domingo, 6 de fevereiro de 2011

Em Porto Alegre


Depois de morarmos no Partenon, nos mudamos para a Vila Ingá, que fica atualmente no município de Alvorada, ao norte da cidade de Porto Alegre.
Lá encontramos novos amigos, a família do irmão Salermo e também o senhor Dario. Nós atravessávamos um campo aberto para assistir as reuniões da igreja do Sarandi. Íamos a pé, caminhando uma hora mais ou menos. No bairro em que morávamos não havia igreja.
Conhecemos na igreja que passamos a frequentar o irmão Gregório, que tocava clarinete.
Recentemente o encontrei na igreja central de Porto Alegre. Estava tocando flauta transversal na orquestra.
Depois mudamos para Belém Novo, no sul de Porto Alegre, e fomos morar na antiga rua Três Irmãos. Lá ajudamos a construir e fundar a primeira igreja adventista do bairro, junto com os irmãos Dario, Fredolino, Pedro Matos, Anita e outros. Nessa época, meu pai já estava na reserva da Brigada Militar, devido a problemas de saúde.
São conhecidos dessa época a irmã Ilza e seus filhos Pedro Paulo e irmãos. Um deles está agora nos Estados Unidos, o Pedro Paulo sempre encontro participando do louvor na igreja central de Porto Alegre.
Ali passei minha adolescência, estudava e trabalhava ao mesmo tempo. Vendi pipocas, trabalhei como lixador de parquê (na época em que se usava parquê).
Em 1963, meu pai faleceu, infelizmente, por colapso cardíaco. Ficamos com mamãe, eu e mais cinco irmãos, Clara Maria, Cleusa Maria, Carlos Getúlio, Thomas de Aquino e o mais novo - Daniel, que hoje está com 47 anos.
Ainda são vivos a Clara, o Thomas, o Daniel e eu.
Mamãe, na época, ficou com uma pensão muito pequena - descobrimos há pouco tempo que devido a um cálculo errado. Teve de trabalhar fazendo serviços gerais em vários locais, inclusive em um açougue, do senhor Aloísio. Há dois anos visitei a viúva deste comerciante, que reside no mesmo local.
Em Belém Novo, moramos até 1967. Aí conseguimos mudar para uma casa na Cidade de Deus, na Cavalhada, mais próximo do centro da capital. Ali não pagávamos aluguel, porque minha mãe era viúva. Era um conjunto de casas mantido por uma entidade filantrópica da igreja católica.
Passei a frequentar a igreja adventista da Cavalhada, e adquiri novos amigos, como o Lindolfo, com quem converso até hoje. Já naquela época eu tocava violão na igreja. Lembro que algumas vezes fazia fundo musical com o violão para a leitura da carta dos campos missionários. Passei a participar também dos desbravadores, chegando a ser líder.