domingo, 5 de setembro de 2010

Pelotas - continuação


Na Marcílio Dias, veio morar ao lado de nossa casa uma família de adventistas (já conhecêramos outra família de adventistas no bairro Santa Terezinha). Através desta família, meu pai se converteu. Era a família Cortês, sendo o pai o Sr. Gaspar Cortês, a mãe D. China, os filhos Zilmar, Zigomar, Delamar.

Meu pai foi batizado na igreja central de Pelotas juntamente com a família em 1959. Assim me batizei com doze anos.

Outras pessoas que não eram da igreja e com as quais tínhamos relacionamento de vizinhos eram a Sr. Florentino e D. Jovina, o Bidiu, que trabalhava com D. Jovina no tambo de leite e também gostava de corrida de cavalos, o surdo, do qual não lembro o nome.

O tambo de leite da D. Jovina era um sítio com vacas holandesas, de onde ela tirava o sustento, vendendo leite para a vizinhança. Recordo também do Talaviti, da Sirlei, do Mário, que faziam parte da mesma família e com os quais nos encontramos mais tarde em Porto Alegre, assim como com a família Cortês.

Frequentei a escolinha sabatina infantil, da qual gostava muito. Nessa época já gostava dos cultos da igreja e apreciava fazer trabalho missionário (de evangelização) junto com meu pai. Visitávamos vários locais da cidade, distribuindo folhetos religiosos.

Estudava no colégio D. Joaquim, cursando o primário. Meus colegas nessa escola eram o Hugo, o Danton e outros.

Fiquei em Pelotas até o final de 1959, quando nos mudamos para Porto Alegre, onde moramos primeiramente no Partenon.
Ao sair de Pelotas, lembro que nossos vizinhos Joaquim e Joaquina, e o Altair, neto deles, até se emocionaram com nossa partida. Encontrei um filho do casal, o Ariosto, mais tarde em Porto Alegre, hospitalizado numa Colônia de doentes mentais.